Betabloqueadores
Os betabloqueadores foram criados para tratar pessoas com hipertensão, eles não causam nenhum dano à saúde, ao contrário das outras formas de doping. O desenho de suas moléculas é semelhante ao de certas substâncias neurotransmissoras, responsáveis pelo controle do ritmo cardíaco. Assim, os betabloqueadores se encaixam nos receptores nervosos, espalhados no coração. Este fármaco acaba diminuindo os batimentos.
A primeira notícia que se tenha que o medicamento tenha sido utilizado em doping foi nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984. Foi, então, um verdadeiro achado para praticantes de arco e flexa e de tiro, aos quais até mesmo as levíssimas pulsações das artérias do braço são tremores, capazes de fazê-los errar o alvo. Quanto menor o ritmo do bombeamento pelo coração, melhor. Alguns competidores, sob efeito do doping, conseguiram aumentar suas médias em até 20%.

Diuréticos
Os diuréticos são fármacos que aumentam a taxa do Fluxo de urina; os diuréticos clinicamente úteis também aumentam a taxa de excreção de Na+ e de um ânion associado, habitualmente o Cl-. A maioria das aplicações clinicas dos diuréticos visa reduzir o volume de líquidos a extracelular ao diminuir o conteúdo corporal total de NaCl. A sequência temporal da natriurese é limitada, visto que os mecanismos compensatórios renais reequilibram excreção de Na+ com a sua ingestão.   
É comum o doping com diuréticos, substâncias que induzem os rins a aumentar a produção de urina, seqüestrando volumes maiores de líquido disponível no corpo. Com menos água no organismo, a balança aponta menos quilos. Assim, sob o falso efeito emagrecedor dos diuréticos, o atleta acaba classificado para lutar com adversários de categorias inferiores. O líquido perdido é facilmente recuperado, até a hora do confronto. Mas, na prática, o uso de diuréticos é impossível em jogos olímpicos, o uso de diuréticos é facilmente percebido através do teste de urina.

A seguir está a bibliografia utilizada a qual se encontra o histórico de dopagem no esporte, informações sobre a sofisticação atual das práticas de dopagem e a conseqüente evolução das técnicas de análise para seu controle. A situação do seu controle no país, com metodologia do Comitê Olímpico Internacional, é apresentada, bem como a sua complexidade e os custos envolvidos.

NETO, Francisco Radler de Aquino; O PAPEL DO ATLETA NA SOCIEDADE E O CONTROLE DE DOPAGEM NO ESPORTE. Rev Bras Med Esporte  vol.7 no.4  Niterói Jul./Aug. 2001. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922001000400005 >

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