Narcoanalgésicos
Buprenorfina,  dextromoramida,  diamorfina  (heroína),  fentanil  e  seus  derivados,
hidromorfona, metadona, morfina, oxicodona, oximorfona, pentazocina e petidina
Representados pela morfina e seus análogos são utilizados na dopagem devido a sua ação analgésica para tratamento da dor.
Têm sido usados para diminuir a resistência do organismo à dor, devido à um esforço físico excessivo.
O uso dessas substâncias geralmente se restringe durante os treinos e não antes da competição, pois podem provocar sonolência e comprometer o desempenho.
Seus principais efeitos são: sonolência, alteração no humor, confusão mental, náuseas, vômitos. Em altas doses podem provocar depressão respiratória e cardiovascular.
Apresentam tolerância e podem levar à dependência.
O uso de narcóticos  pode  ser  um  problema  de  saúde  pública.  A ausência  ou  a
diminuição da sensação dolorosa pode fazer com que um atleta menospreze uma lesão potencialmente perigosa, levando ao seu agravamento.


Canabinóides
São substâncias naturais presentes na planta Cannabis sativa assim como seus análogos ou metabolitos sintéticos.
Porque são usados pelos atletas?
A marijuana ou o haxixe pode ser utilizada como forma de relaxar antes de uma  competição,  diminuindo  a  ansiedade  pré-competitiva  ou  para melhorar  o  estado  de  prontidão  em  desportos  de  risco.  Uma  utilização  repetida  e  habitual  conduz ao desinteresse, à desmotivação, à diminuição da atenção e da concentração e à  letargia. Os canabinóides provocam uma diminuição da  imunidade originando uma  maior predisposição às doenças infecciosas.
Não existem dúvidas que o seu uso prolongado é prejudicial para a saúde do atleta a  vários níveis, incluindo ao nível cardíaco, pulmonar e do sistema nervoso central. Por  outro lado, a marijuana pode ter efeitos graves ao nível do aparelho sexual.
CORAÇÃO
• Aumenta a frequência cardíaca
PULMÕES
• Inflamação das mucosas (bronquites, faringites, rinites)
• Tumores malignos (cancro) motivados pelo fumo simultâneo de tabaco
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
  Perda de memória
  Perda de equilíbrio e da capacidade de concentração
  Alucinações
  Dependência psíquica  
APARELHO SEXUAL
• Alterações da ovulação
• Diminuição do número de espermatozóides e sua motilidade

Doping genético
Um gene é uma unidade biológica de hereditariedade e códigos simplificados para a síntese de uma proteína. Em alguns casos estes genes são defeituosos e contêm informação errada que leva a uma falha na síntese ou vice-versa. Neste caso, a terapia genética tenta reparar o gene com defeito. Mas, se for possível aumentar, por ex. as proteínas musculares, deve ser tido em consideração um abuso.
Como consequência, a capacidade de utilizar incorretamente a terapia genética no esporte induziu a Agência Mundial Antidoping (AMA) a colocar o doping genético na Lista Proibida. É definido como:

“o uso não terapêutico de células, genes, elementos genéticos ou da modulação da expressão de genes, com a capacidade de melhorar o desempenho atlético” (WADA 2008).
No contexto da atividade física, vários genes possuem a informação para melhorar a resistência ou as proteínas que aumentem a massa muscular.
Existem quatro genes de resistência interessantes:
  • a enzima de conversão da angiotensina (ECA) um vasoconstritor ou vasodilatador
  • a eritropoietina (EPO), que estimula a eritropoiese
  • Peroxisome proliferator-activated receptor (PPARd) que codifica as enzimas ou oxidação de ácidos graxos. 
  • os fatores induzido por hipóxia (HIF) para alterações do oxigénio disponível  

Existem três genes musculares interessantes:
  • fator de crescimento mecânico (MGF), factor-1 de crescimento semelhante à insulina (IGF-1), proteína de ligação do fator de crescimento semelhante à insulina (IGFBP) para o controle do crescimento muscular
  • hormonio do crescimento (GH) para o controlo de massa muscular
  • miostatina/fator de diferenciação de crescimento (gdf-8) ou fator de crescimento de transformação- (tgf-) como um regulador de crescimento muscular negativo


Bibliografia:
http://www.idesporto.pt/docs/jovens.pdf

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