Metodologia toxicológica

As metodologias de investigação toxicológicas passam por uma série de fases: rastreio, confirmação, quantificação e interpretação. Iniciam-se por um teste geral (que detecta um grande número de substâncias, permitindo fazer uma triagem de casos negativos) e, só numa fase posterior se recorre aos métodos de confirmação (que permitem confirmar a presença de substância suspeita, bem como identificá-la e/ou quantificá-la).
As técnicas de análise toxicológica variam desde os clássicos métodos não instrumentais, tais como reações volumétricas ou colorimétricas, até outros mais sofisticados para os quais se recorre a tecnologia apropriada, simples ou acoplada, como as técnicas espectrofotométricas (ex: espectofotometria de absorção molecular - UV-Vis, de infra-vermelhos - IR ou de absorção atómica - AAS), cromatográficas (ex: cromatografia gasosa – GC e cromatografia líquida - HPLC), imunoquímicas (ex: Elisa, imunoensaios com fluorescência polarizada – FPIA ou radioimunoensaio - RIA), e de espectrometria de massas - MS.
A preparação da amostra é um procedimento chave das análises toxicológicas, pois é nesta fase que se procede ao isolamento do tóxico com a intenção de lhe serem aplicadas as técnicas de análise instrumental.

Bibliografia:


 
 
Uma reportagem: “USP cria método mais eficaz e barato para identificar cocaína” mostra uma pesquisa que desenvolveu uma metodologia mais específica para o teste preliminar de cocaína apreendida pela polícia, já que o teste atual é colorimétrico e oferece uma grande gama de resultados falso positivos, diz a química Natália Biziak de Figueiredo, autora do trabalho. Natália criou, em sua dissertação de mestrado, dois eletrodos que funcionam em uma célula eletroquímica.
         Nessa célula, mede-se o potencial elétrico para certa substância química. "Uma das vantagens desse método é que cada substância gera um potencial específico, facilitando a distinção da cocaína", comenta. Além disso, a medição do potencial independe da quantidade de cocaína e de outras substâncias que estejam misturadas com ela. Natália também destaca que o método criado no estudo se mostrou tão eficiente quanto à técnica mais avançada utilizada pela polícia, a cromatografia líquida. Esta técnica é usada em testes finais e envolve uma série de etapas de preparação da amostra.
Apesar de sua eficiência, o método ainda não está completo, pois ainda é preciso realizar mais testes de validação com a nova técnica. 
                                                                                                                  
Bibliografia:

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